ORIGEM DA ORDEM FRANCISCANA
Cristina Cota
(CESEM/FCSH-UNL)
A Ordem Franciscana foi fundada por Francisco de Assis, estabelecendo para si
o propósito de uma vida evangélica em austera mortificação, penitência e pobreza.
A ele juntaram-se inicialmente seis companheiros, com quem estabeleceu
as regras iniciais, aprovadas oralmente por Inocêncio III em 1209.
A Regra definitiva foi aprovada em 1223, pela bula Solet Annuere concedida
por Honório III e que se conserva até hoje como documento base e inspirador
da ordem franciscana.
Por vontade de São Francisco, os seus seguidores eram também chamados de “frades menores” (de frater, irmão), para indicar a fraternidade, o primeiro aspecto fundamental do movimento franciscano, e “menores”, para indicar que deviam viver “como” e “com” os pobres, sendo a pobreza o segundo factor característico do franciscanismo.
Estes dois aspectos do movimento franciscano, a fraternidade e a pobreza, deram mais tarde origem a disputas acerca da sua forma de concretização, resultando na divisão em três ramos dentro da chamada Primeira Ordem Franciscana: Os Frades Menores Observantes (em 1415), também conhecidos como “Espirituais” por quererem manter a observância da ordem; os Frades Menores Conventuais (em 1517), que defendiam a necessidade de terem estudos e conventos onde pudessem viver e estudar; e os Frades Menores Capuchinhos (em 1529), que se revoltaram contra a adulteração dos princípios originais da ordem, resolvendo retornar à forma da estrita observância, vivendo uma vida de carácter eremítico, tanto que, originariamente, eram conhecidos como os Irmãos da Vida Eremítica.
Em 1212, Santa Clara de Assis decidiu seguir o exemplo de São Francisco, vivendo na clausura e na contemplação, o ideal de pobreza evangélica. Surgiu, assim, a Ordem das Clarissas, ou a Segunda Ordem Franciscana, com os seguintes ramos: Ordem das Irmãs Clarissas, Ordem das Irmãs Concepcionistas, Ordem das Irmãs Capuchinhas e Ordem das Irmãs Coletinas.
A Terceira Ordem Franciscana surgiu por volta do ano 1212, e é composta pelas comunidades seculares de leigos, destinadas às pessoas comprometidas no matrimónio, com as suas profissões, ou ainda clérigos, mas que desejam viver o ideal evangélico franciscano. Está dividida na Ordem Franciscana Secular ou Ordem Terceira de São Francisco, na qual se inclui a Juventude Franciscana (JUFRA); na Terceira Ordem Regular, e os Institutos Seculares Franciscanos.
Cristina Cota
(CESEM/FCSH-UNL)
A Ordem Franciscana foi fundada por Francisco de Assis, estabelecendo para si
o propósito de uma vida evangélica em austera mortificação, penitência e pobreza.
A ele juntaram-se inicialmente seis companheiros, com quem estabeleceu
as regras iniciais, aprovadas oralmente por Inocêncio III em 1209.
A Regra definitiva foi aprovada em 1223, pela bula Solet Annuere concedida
por Honório III e que se conserva até hoje como documento base e inspirador
da ordem franciscana.
Por vontade de São Francisco, os seus seguidores eram também chamados de “frades menores” (de frater, irmão), para indicar a fraternidade, o primeiro aspecto fundamental do movimento franciscano, e “menores”, para indicar que deviam viver “como” e “com” os pobres, sendo a pobreza o segundo factor característico do franciscanismo.
Estes dois aspectos do movimento franciscano, a fraternidade e a pobreza, deram mais tarde origem a disputas acerca da sua forma de concretização, resultando na divisão em três ramos dentro da chamada Primeira Ordem Franciscana: Os Frades Menores Observantes (em 1415), também conhecidos como “Espirituais” por quererem manter a observância da ordem; os Frades Menores Conventuais (em 1517), que defendiam a necessidade de terem estudos e conventos onde pudessem viver e estudar; e os Frades Menores Capuchinhos (em 1529), que se revoltaram contra a adulteração dos princípios originais da ordem, resolvendo retornar à forma da estrita observância, vivendo uma vida de carácter eremítico, tanto que, originariamente, eram conhecidos como os Irmãos da Vida Eremítica.
Em 1212, Santa Clara de Assis decidiu seguir o exemplo de São Francisco, vivendo na clausura e na contemplação, o ideal de pobreza evangélica. Surgiu, assim, a Ordem das Clarissas, ou a Segunda Ordem Franciscana, com os seguintes ramos: Ordem das Irmãs Clarissas, Ordem das Irmãs Concepcionistas, Ordem das Irmãs Capuchinhas e Ordem das Irmãs Coletinas.
A Terceira Ordem Franciscana surgiu por volta do ano 1212, e é composta pelas comunidades seculares de leigos, destinadas às pessoas comprometidas no matrimónio, com as suas profissões, ou ainda clérigos, mas que desejam viver o ideal evangélico franciscano. Está dividida na Ordem Franciscana Secular ou Ordem Terceira de São Francisco, na qual se inclui a Juventude Franciscana (JUFRA); na Terceira Ordem Regular, e os Institutos Seculares Franciscanos.